"As pessoas não devem esperar milagres" dos F-16 contra a Rússia, disse Jim Townsend, um membro sênior do think tank Center for a New American Security. Em termos de vulnerabilidades, "esses campos de aviação serão alvos bons e suculentos, e os russos já estão atingindo alguns deles apenas como uma recepção ao mundo real para esses F-16", afirmou Townsend, citado pela agência.
"Primeiro, os aviões devem ser reconfigurados, dependendo de sua tarefa, como reconhecimento ou combate. Segundo, a Ucrânia não tem muitas pistas longas e de alta qualidade necessárias para os F-16 […]. Terceiro, a logística de suporte aos aviões é complexa, desde a necessidade de peças de reposição até as demandas de manutenção para encontrar engenheiros", explicou o alto funcionário.
O envio dos F-16 à Ucrânia "é mais um fardo do que uma bênção, com impacto mínimo antes de muitos, muitos meses, e grandes chances de perder muitos aviões e pilotos. Um F-16 é mais do que um avião e um piloto. É uma equipe de quase 200 pessoas que desempenham um papel em tirar o avião do chão", afirmou Serge Stroobants, fundador da companhia de segurança estratégica BANTS Consulting, sediada em Bruxelas.