Mais cedo, o serviço de imprensa informou que o governo Lukashenko trabalha na fronteira com a Ucrânia, na região sul do país. Conforme o órgão, o presidente discutiria "a garantia da segurança militar do país na direção operacional sul."
O presidente declarou na sequência que a Ucrânia retirou o Exército e tropas adicionais da fronteira com Belarus. Com isso, Lukashenko ordenou a retirada das tropas nas fronteiras do sul para seus locais de implantação permanente.
"Após o nosso trabalho específico, os ucranianos retiraram suas Forças Armadas e tropas adicionais, que eles [anteriormente] transferiram para a nossa fronteira. Atualmente, não temos complicações com os ucranianos, e espero que não haja nenhuma," acrescentou Lukashenko.
De acordo com o governo, Lukashenko visitou o quartel-general do 56º Regimento de Mísseis Antiaéreos em Luninets, na região de Brest, criado em março de 2023. O presidente inspecionou o território do regimento e se familiarizou com a infraestrutura.
"Em seguida, haverá uma reunião. Sobre questões de garantia da segurança militar do país na direção operacional sul", diz a mensagem.
Atividade militar na fronteira com a Ucrânia
As autoridades de Belarus notaram a ativação dos militares no território da Ucrânia próximo à fronteira com o país. Segundo o vice-chefe do Estado-Maior Geral das Forças Armadas, Vladimir Kupriyanuk, diante do aumento do número de "unidades de forças especiais, mercenários e outras diversas formações voluntárias" nas áreas fronteiriças, há uma alta probabilidade de "provocações armadas e ações de grande repercussão".
O militar acrescentou ainda que é possível o envio de grupos de sabotagem ucranianos a Belarus. A presença de artilharia e blindados na fronteira foi vista em Minsk como "um possível componente de apoio de combate às ações" dos sabotadores ucranianos.
Em meio à atividade militar, o governo belarusso tomou decisões para reforçar a fronteira sul, declarou anteriormente Kupriyanuk.