Panorama internacional

Declaração final da cúpula da OTAN foi ditada pelo Pentágono, diz laureada do Nobel da Paz

Uma ativista política e contra armas nucleares criticou as ações dos EUA, que vê como dominadas por "um complexo militar-industrial extremamente poderoso e agressivo".
Sputnik
A declaração final da cúpula da OTAN atende aos interesses do Pentágono e do complexo militar-industrial dos EUA, disse à Sputnik uma ativista australiana e membro do movimento Global Peace.
"A declaração da cúpula da OTAN em Washington foi claramente redigida pelo Pentágono e pelo complexo militar-industrial dos EUA", disse Helen Caldicott. A Médicos pela Responsabilidade Social (PSR, na sigla em inglês), uma organização médica norte-americana fundada com o envolvimento de Caldicott para proteger os civis das ameaças de armas nucleares, já ganhou o Prêmio Nobel da Paz no passado.
De acordo com a ativista, os aliados dos EUA na OTAN foram simplesmente enganados por "um complexo militar-industrial extremamente poderoso e agressivo nos Estados Unidos, que domina o Congresso e se apropria de enormes dotações para assassinatos".
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À frente da Aliança Atlântica está "um presidente com demência parcial, que claramente não entende a natureza catastrófica da situação no mundo", sublinhou ela.
Na quarta-feira (10) foi publicado o texto da declaração conjunta dos participantes da cúpula da OTAN em Washington, que contém um parágrafo sobre "o futuro da Ucrânia na aliança" e declara seu status político mais integrado.
O comunicado afirma que os países da OTAN pretendem continuar apoiando Kiev "em seu caminho irreversível rumo à plena integração euro-atlântica", o que implica a adesão à OTAN. O documento sublinha ainda que os ministros das Relações Exteriores da OTAN continuarão avaliando anualmente o progresso das reformas da Ucrânia.
Os países ocidentais têm suprido ajuda militar e financeira em massa a Kiev desde o início da operação militar da Rússia na Ucrânia, que teve início em fevereiro de 2022. O Kremlin tem alertado constantemente contra o fornecimento de armas à Ucrânia, dizendo que isso levaria à prorrogação do conflito.
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