A Reuters citou o vice-ministro da Defesa polonês, Cezary Tomczyk, dizendo na semana passada que esperava que a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), de 9 a 11 de julho, discutisse se a Polônia deveria ter permissão para abater mísseis russos sobre a Ucrânia.
A posição da OTAN sobre o envolvimento militar na Ucrânia permanece inalterada, disse Stoltenberg durante uma maratona televisiva. A aliança vai apoiar a Ucrânia na derrubada de aviões de guerra russos, mas não estará envolvida diretamente no conflito, acrescentou.
No final de maio, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, disse que Berlim e outros aliados não discutiram seriamente a possibilidade de abater mísseis ou drones russos sobre a Ucrânia, pois isso significaria participação direta no conflito.
O primeiro-ministro polonês Donald Tusk e o líder ucraniano Vladimir Zelensky assinaram na segunda-feira passada (8) um pacto de cooperação em segurança de dez anos que inclui uma disposição sobre um mecanismo que lhes permitirá abater mísseis e drones russos que se dirigem para a Polônia enquanto estiverem no espaço aéreo ucraniano.
O coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, rejeitou a ideia, afirmando que a administração Biden não quer ver o conflito aumentar como resultado da Polônia ter derrubado mísseis russos sobre a Ucrânia.