Panorama internacional

Mídia: Trump afirma que se eleito não defenderá Taiwan de ameaças da China

Antes de sofrer uma tentativa de assassinato e ser confirmado como candidato pelo Partido Republicano na disputa pela Casa Branca, o ex-presidente Donald Trump concedeu uma entrevista de 90 minutos a jornalistas da Bloomberg, no resort de luxo Mar-a-Lago, na Flórida, no mês passado, que foi divulgada na noite de terça-feira (16).
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Entre os tópicos abordados na entrevista, Trump afirmou que se ganhar as eleições presidenciais em novembro, não defenderá Taiwan de potenciais ameaças da China, que considera a ilha parte de seu território.

"Acho que Taiwan deveria nos pagar pela defesa. Você sabe, não somos diferentes de uma seguradora, […] Taiwan não nos dá nada", disse Trump, que afirmou "conhecer bem e respeitar muito" o povo da ilha.

Ele também criticou os EUA e a gestão atual do governo de Joe Biden por permitir que Taiwan alcançasse "liderança massiva" no setor de semicondutores.
Trump questionou por que os EUA estavam agindo como "seguro" de Taiwan quando, segundo ele, os taiwaneses haviam capturado negócios de chips americanos.
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Em outra parte da entrevista, o ex-presidente prometeu impor tarifas sobre a China entre 60% e 100%, mas indicou que recuaria na proibição do aplicativo de propriedade chinesa TikTok. Ele também mencionou que o líder chinês, Xi Jinping, era "um bom amigo" até a pandemia.
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