Anteriormente, o ministro da Defesa japonês, Minoru Kihara, disse em uma coletiva de imprensa, respondendo à pergunta da Sputnik, que, para transferir sistemas de defesa antiaérea Patriot produzidos no Japão sob licença dos EUA, é necessário receber um documento confirmando que a tecnologia não cairá nas mãos de outros países, incluindo a Ucrânia.
"O plano dos EUA de usar fábricas japonesas para aumentar a produção de mísseis antiaéreos Patriot usados pela Ucrânia para se defender contra ataques russos está atrasado devido à falta de um componente crítico produzido pela Boeing [...]. A expansão da produção no Japão não é possível sem o fornecimento adicional de cabeças de autodirecionamento que guiam os mísseis nos últimos estágios de voo", escreve a agência citando várias fontes da indústria e das autoridades.
A mídia aponta que no ano passado a Boeing anunciou a expansão da produção de cabeças teleguiadas, entretanto as novas linhas de produção não serão postas em marcha até 2027. De acordo com um representante da indústria, levará anos até que a produção dos Patriot possa ser aumentada.
Destaca-se que os EUA esperam aumentar o mais rápido possível a produção de cerca de 500 para mais de 750 unidades de mísseis Patriot por ano em todo o mundo.