Panorama internacional

Equador assina 6 contratos para receber crédito de US$ 483 milhões do CAF

O Ministro da Economia e Finanças do Equador, Juan Carlos Vega, assinou nesta sexta-feira (19) seis contratos para que o país receba um crédito de US$ 483 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) do Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF).
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Do total, US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,4 bi) serão destinados ao programa econômico do governo para impulsionar políticas públicas visando criar empregos para jovens, promover igualdade de gênero e inclusão social.
Outros US$ 233 milhões(cerca de R$ 1,3 bilhão) vão financiar obras viárias, bem como ao fornecimento e saneamento de cinco governos autônomos do país.
Vega destacou em sua conta na plataforma X que a operação de crédito será "muito importante para promover o emprego jovem no país, especialmente através de programas de bolsas para mulheres de 18 a 22 anos".

"Até dezembro de 2023, a CAF no Equador possui uma carteira de crédito de 4,327 bilhões de dólares, dos quais 4,168 bilhões de dólares foram destinados ao setor soberano em áreas chave como saúde, educação, infraestrutura viária, conectividade, desenvolvimento urbano, água e saneamento, energia, meio ambiente, apoio ao setor privado e sistema financeiro, entre outros", detalhou a instituição financeira em sua página digital.

Cerca de US$ 50 milhões (cerca de R$ 252 milhões) serão utilizados para aumentar a produtividade, promover a inclusão social e fortalecer a resiliência às mudanças climáticas.
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"O programa inclui 20 quilômetros de canais de irrigação, sete comportas para regulamentação de fluxo, 6.000 hectares irrigadas, beneficiando 6,5 mil famílias e melhorando as condições de vida de 25 mil habitantes", afirmou o CAF no site oficial da instituição.
Em junho passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) também anunciou apoio de US$ 4 bilhões (R$ 22 bilhões) ao Equador para fortalecer a economia e apoiar a dolarização por 48 meses, no âmbito do Serviço Ampliado do FMI.
Organizações sociais denunciaram que o governo de Daniel Noboa teria assinado 43 acordos com o FMI, incluindo a eliminação dos subsídios aos combustíveis, o que tem levado à demanda por uma fiscalização rigorosa desses documentos.
O argumentando que o país continua se endividando sem que esses fundos sejam revertidos para atender às necessidades básicas dos setores vulneráveis.
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