"Acreditamos firmemente que agora é o momento de fazer a transição da liderança e respeitosamente pedimos que o façam", diz o documento, obtido pela emissora de TV estadunidense CNN.
No total, 56 ex-funcionários de diferentes administrações assinaram o apelo a Biden, incluindo representantes do corpo diplomático, funcionários responsáveis pela segurança nacional, assim como como especialistas políticos e outros apoiadores do Partido Democrata.
"Acreditamos firmemente que as preocupações contínuas sobre a sua candidatura e a crescente probabilidade de uma vitória de Donald Trump colocam o seu histórico de segurança nacional e o nosso país num nível de risco inaceitável", afirma o texto.
Em meio às crescentes críticas internas ao desempenho desastroso de Biden no debate com Trump, políticos e jornalistas americanos falam na possibilidade de substituir o atual presidente dos EUA por outro candidato, sendo a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, considerada a substituta mais provável.
Apesar dos apelos de muitos democratas no Congresso e de doadores do Partido Democrata, Biden diz que não vai desistir da corrida presidencial. Ao mesmo tempo, ele afirmou que Harris está absolutamente pronta para se tornar presidente se não conseguir cumprir plenamente um segundo mandato presidencial.
Teoricamente, o partido terá a oportunidade de indicar outro candidato na convenção de agosto, mas na prática será difícil eliminar o presidente que venceu as primárias, a menos que ele próprio se retire. Joe Biden diz que pretende continuar na corrida, declarando que não há candidatos melhores que ele.
O segundo debate entre Biden e Trump está marcado para 10 de setembro. As eleições presidenciais dos EUA acontecerão em 5 de novembro.