No último domingo (21), Biden anunciou que estava abandonando a corrida presidencial de 2024, em uma medida que surgiu em meio a apelos por parte de democratas e doadores proeminentes para que se retirasse, após seu desempenho desastroso no debate do mês passado contra o ex-presidente dos EUA, Donald Trump.
De acordo com a apuração, o bem orquestrado "golpe palaciano" está em vigor há semanas, e Biden o estava combatendo "em cada passo do caminho", afirmaram as fontes à mídia, se referindo à "raiva, paranoia e frustração" alegadamente demonstradas pelo 46º presidente dos EUA, sobre como o a elite do partido conseguiu pressioná-lo.
Os principais democratas ameaçaram invocar a 25ª Emenda da Constituição dos EUA para impedir Biden de tentar a reeleição, argumentaram as fontes, lembrando que o documento autoriza o vice-presidente, e membros da administração Biden, a declarar o presidente inapto para o serviço.
De acordo com os informantes, parte da estratégia "elaborada" para remover Biden da corrida presidencial envolveu permitir que ele debatesse com o candidato republicano no mês passado.
"Esse debate foi uma armação para convencer os democratas de que ele [Joe Biden] não poderia concorrer à presidência", insistiu uma fonte. O desempenho desastroso do líder norte-americano durante o evento de 90 minutos chocou muitos em seu partido, levando-os a instar o político de 81 anos a desistir da corrida.
Na sequência do debate, o filho do presidente norte-americano, Hunter Biden, de repente se tornou mais envolvido nos negócios do dia a dia do seu pai, insistindo em participar em todas as reuniões oficiais e não oficiais, segundo as fontes.
Com Biden já endossando a vice-presidente Kamala Harris como candidata democrata, os membros do partido "serão fortemente encorajados" a apoiar o senador e ex-astronauta do Arizona, Mark Kelly, para presidente na Convenção Nacional Democrata em Chicago, marcada para agosto, acrescentaram as fontes.