"[Netanyahu está] matando crianças […] como base em que […] elas vão crescer um dia e [então] temos que matá-las hoje. Este é o mesmo pensamento dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial com os judeus", explicou Magnier.
"Então temos a história se repetindo, mas hoje de maneiras diferentes e o problema é que os americanos são o único país do mundo que está providenciando um fornecimento indefinido de armas e munições para Israel."
"Se este fornecimento não parar, nada vai parar Netanyahu. E por que esse fornecimento não para? Porque os políticos nos Estados Unidos temem ficar sem os seus cargos", concluiu.
Os EUA anunciaram várias vezes desde o início do ano que um acordo de cessar-fogo havia sido atingido em princípio, ou que os israelenses haviam apresentado um acordo de paz ao Hamas, mas toda vez os israelenses recuavam ou modificavam esse acordo.
No final de junho, um mês depois de Biden ter afirmado em um discurso televisionado que um acordo de cessar-fogo havia sido proposto pelo lado israelense, Netanyahu disse à mídia israelense que o acordo incluiria apenas um cessar-fogo "parcial" e disse que Israel ainda está comprometido com o "objetivo de eliminar o Hamas".