Panorama internacional

Sindicatos dos EUA pedem fim da ajuda a Israel: 'Horrorizados com o que nossos impostos financiam'

Durante a visita do primeiro-ministro israelense a Washington, nesta terça-feira (23), um grupo de sindicatos norte-americanos, representando milhões de trabalhadores, exigiu que o presidente do país dos EUA garantisse um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e deixasse de enviar ajuda militar a Tel Aviv.
Sputnik
As informações foram veiculadas pelo jornal The New York Times.
"[Cortar imediatamente a ajuda militar ao governo israelense] é necessário para alcançar uma solução pacífica para o conflito", afirmam os trabalhadores em carta enviada ao presidente Joe Biden e à qual o jornal norte-americano teve acesso.
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Segundo a imprensa, a carta foi aprovada em maio, durante a convenção anual do Sindicato Internacional dos Funcionários de Serviços [SEIU, na sigla em inglês], para exigir que a administração Biden deixasse de usar o dinheiro dos contribuintes para "financiar a ajuda que permite ataques a civis inocentes em Gaza".

Promessas sem fundos

Os Estados Unidos anunciaram várias vezes, desde o início do ano, que um acordo de cessar-fogo havia sido atingido em princípio, ou que israelenses haviam apresentado um acordo de paz ao Hamas, mas toda vez os israelenses recuavam ou modificavam esse acordo.
No final de junho, um mês após Biden ter afirmado em discurso televisionado que um acordo de cessar-fogo havia sido proposto pelo lado israelense, Benjamin Netanyahu disse à mídia israelense que o acordo incluiria apenas um cessar-fogo "parcial" e informou que Israel ainda está comprometido com o "objetivo de eliminar o Hamas".
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