Syrsky disse em entrevista ao The Guardian que a Rússia tinha "aviação superior" e defesas antiaéreas "muito fortes". Por causa disto, a Ucrânia foi forçada a depender mais de veículos aéreos não tripulados (VANT).
O general explicou que os caças F-16 só poderiam ser usados a 40 quilômetros ou mais longe da linha de frente devido ao risco de serem abatidos.
No dia 10 de julho, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que o primeiro lote de caças F-16 seria entregue à Ucrânia no verão (Hemisfério Norte). O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou os Estados Unidos e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) que Moscou via a presença de caças F-16 com capacidade nuclear na Ucrânia como uma ameaça nuclear.
Syrsky também disse que a mobilização era necessária para criar as reservas necessárias e exigiu que aqueles que evitavam o alistamento obrigatório se juntassem aos militares para "cumprir o seu dever constitucional".
A lei marcial foi introduzida na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. No dia seguinte, o então presidente ucraniano, hoje sem mandato, Vladimir Zelensky assinou um decreto sobre a mobilização geral. A lei marcial e a mobilização foram prorrogadas repetidamente desde então. Segundo a lei marcial, homens em idades entre 18 e 60 anos estão proibidos de deixar a Ucrânia.