"Sim [vou às eleições como observador]. Eu vou para conversar com a oposição e ouvir suas preocupações, e se eu puder corrigir algo, quero corrigir [...]. Se [o presidente Nicolás Maduro] perder, ele deve aceitar isso. Como disse o Lula, quem ganhou, ganhou, quem perdeu, perdeu. Ponto. Isso é democracia", acrescentou Fernández durante entrevista à Radio Con Vos.
Além disso, Fernández pontuou que não irá até o país "para legitimar ninguém", mas somente com o objetivo de ser observador do processo eleitoral venezuelano.
Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou anteriormente que conversou com Maduro e pontuou que o respeito às eleições é a única chance para a Venezuela "voltar à vida normal".
As eleições presidenciais da Venezuela vão ocorrer no dia 28 de julho, com a inscrição dos candidatos concluída em abril. No final de junho, oito dos dez candidatos à presidência da Venezuela, incluindo Maduro, assinaram um acordo de renúncia à violência como instrumento político e de reconhecimento dos resultados oficiais das próximas eleições.
Após isso, o presidente Maduro declarou que os candidatos da oposição de direita da Venezuela, Edmundo González e Enrique Márquez, que se recusaram a assinar com os demais nomes do pleito, querem organizar distúrbios e um golpe de Estado após a votação.