Durante sua fala, o líder israelense — perante um Congresso dividido entre continuar ou não destinando fundos em assistência ao governo Netanyahu — insistiu que Washington acelerasse a entrega de armas e munições a Israel, depois de culpar o país norte-americano por ter atrasado a ajuda militar nos últimos meses.
"Agradeço profundamente o apoio dos Estados Unidos, mesmo nesta guerra atual. Mas este é um momento excepcional. O envio da assistência militar americana poderia acelerar dramaticamente o fim da guerra em Gaza e ajudar a evitar uma guerra mais ampla no Oriente Médio", disse o chefe de governo israelense.
Netanyahu continuou dizendo que "não estamos apenas nos protegendo, estamos protegendo vocês. Nossos inimigos são seus inimigos, nossa luta é a sua luta e nossa vitória será a sua vitória".
Promessas sem fundos
Os Estados Unidos anunciaram várias vezes, desde o início do ano, que um acordo de cessar-fogo havia sido atingido em princípio, ou que israelenses haviam apresentado um acordo de paz ao Hamas, mas toda vez os israelenses recuavam ou modificavam essa proposta.
No final de junho, um mês após Biden ter afirmado em discurso televisionado que um acordo de cessar-fogo havia sido proposto pelo lado israelense, Benjamin Netanyahu disse à mídia de seu país que o acordo incluiria apenas um cessar-fogo "parcial" e informou que Israel seguia firme no compromisso de "eliminar o Hamas".