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China quer alinhar Iniciativa Cinturão e Rota com estratégia de 'neoindustrialização' do Brasil

No início desta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o papel da China para o crescimento econômico do Brasil e manifestou a intenção de discutir com autoridades chinesas a possibilidade de o Brasil aderir à Iniciativa Cinturão e Rota.
Sputnik
Em reunião com a imprensa internacional na segunda-feira (22), Lula disse que o Brasil espera ter uma nova parceria estratégica com a China, que envolva cooperação em ciência, tecnologia e produção de chips e software.
O presidente também afirmou que Pequim quer discutir a Iniciativa Cinturão e Rota e que ele está disposto a dialogar sobre o programa com a China.
"Quero saber onde entramos e em que posição vamos jogar […] queremos ser titulares", afirmou Lula, citado pela agência Xinhua.

Em resposta, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que "a China está pronta para aproveitar o 50º aniversário das relações diplomáticas como uma oportunidade para trabalhar por uma maior sinergia entre a Iniciativa Cinturão e Rota e as estratégias de desenvolvimento do Brasil, como a Nova Indústria Brasil", disse a porta-voz em um briefing na quinta-feira (25).

Mao acrescentou que Pequim busca "uma cooperação prática de alto nível e alta qualidade entre os dois países, de modo a beneficiar melhor os dois povos e contribuir mais para o desenvolvimento e a prosperidade do mundo".
Quando Lula foi à China no ano passado, foi ventilado por diplomatas que havia grandes chances de Brasília assinar um memorando de entendimento para a entrada do Brasil na iniciativa, mas a ação acabou ficando em segundo plano.
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