Segundo o portal de notícias norte-americano Axios, o encontro sela a amizade dos dois e "enterra o machado da guerra", uma expressão norte-americana em alusão aos que discordam, mas que cedem em fazer as pazes. O concílio acontece durante a agenda de Benjamin nos EUA, dias depois de discursar e implorar manutenção da ajuda dos EUA no conflito na Faixa de Gaza, no Congresso norte-americano.
Informações veiculadas no Axios atestam que "o encontro é um sinal claro de que o ex-presidente está pronto para virar a página em seu relacionamento com Netanyahu antes da eleição presidencial".
A última vez que o primeiro-ministro israelense e o magnata se encontraram foi na Casa Branca, em setembro de 2020, na cerimônia de assinatura dos Acordos de Abraão, mediados por Trump.
Conflito dura quase 9 meses
Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque do Hamas sem precedentes realizado na Faixa de Gaza. Após isso, combatentes do movimento invadiram as áreas fronteiriças, quando fizeram mais de 200 reféns e provocaram a morte de outras 1,1 mil pessoas.
O governo Netanyahu declarou guerra ao movimento e iniciou o bloqueio total do enclave: foram interrompidos os fornecimentos de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos, uma medida que já dura quase nove meses. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, o número de mortos já ultrapassa 39 mil, com mais de 89,8 mil pessoas feridas.