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Número de funcionários mortos da agência de refugiados em Gaza chega a quase 200, diz ONU

© AP Photo / Ariel SchalitPrédio da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) parcialmente destruído por militares israelenses sob a justificativa de encontrarem túneis usados pelo Hamas nas proximidades. Faixa de Gaza, 8 de fevereiro de 2024
Prédio da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) parcialmente destruído por militares israelenses sob a justificativa de encontrarem túneis usados pelo Hamas nas proximidades. Faixa de Gaza, 8 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 26.07.2024
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Em meio à guerra na Faixa de Gaza sem expectativa de trégua, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) divulgou nesta sexta-feira (26) que o número de funcionários da instituição mortos na região chegou a quase 200.

"Cento e noventa e nove colegas da UNRWA foram mortos em Gaza desde o início do conflito", escreveu a organização em sua conta na rede social X (antigo Twitter).

Mesmo com o conflito intenso e a destruição de praticamente todo o território de Gaza pelos bombardeios israelenses, a agência informou que cerca de 1,1 mil funcionários seguem trabalhando na região. As negociações para um cessar-fogo na região seguem conturbadas. Conforme publicação da agência Reuters na última quinta (25), Israel tentou fazer novas alterações no plano de cessar-fogo e complicou as negociações para um acordo final.
De acordo com a agência, que citou um diplomata ocidental, além de fontes no setor de Gaza e no Cairo, Israel exige que os palestinos deslocados passem por uma verificação ao retornarem ao norte de Gaza após o início do cessar-fogo. Os acordos anteriores permitiam que os civis que fugiram para o sul voltassem livremente para casa.
Já a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, chegou a exigir — após encontro com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu — que Israel se retire totalmente de Gaza na segunda fase do acordo, o que gerou críticas de Tel Aviv.

"Houve um movimento esperançoso nas conversações para garantir um acordo", explicou Harris, em referência à proposta de três fases que Biden apresentou na Casa Branca em 31 de maio.

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Conflito dura quase nove meses

Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque do Hamas sem precedentes realizado na Faixa de Gaza. Após isso, combatentes do movimento invadiram as áreas fronteiriças, quando fizeram mais de 200 reféns e provocaram a morte de outras 1,2 mil pessoas.
O governo Netanyahu declarou guerra ao movimento e iniciou o bloqueio total do enclave: foram interrompidos o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos, uma medida que já dura quase nove meses. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, o número de mortos já ultrapassa 39 mil, com mais de 89,8 mil pessoas feridas.
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