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Brasil intensifica presença na fronteira após movimento da Venezuela; Amorim conversa com oposição

A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, militares brasileiros, que já atuam na região da fronteira com a Venezuela, intensificarão processos de inteligência em relação ao país vizinho neste fim de semana, quando ocorrem as eleições venezuelanas.
Sputnik
A medida vem após o governo de Caracas ordenar o fechamento da fronteira com o Brasil e Colômbia e proibir que venezuelanos deixem o país, segundo o blog de Ricardo Noblat.
Os espaços aéreo e aquático também foram fechados. De acordo com o colunista, o temor do governo brasileiro é que, ainda assim, mais venezuelanos apareçam às margens do Brasil nos estados do Amazonas e Roraima.
A eleição ocorre em um momento de tensão entre Lula e Nicolás Maduro, após o presidente venezuelano aconselhar "a tomar chá de camomila" quem tivesse se assustado com suas falas sobre "banho de sangue" na Venezuela.
Na segunda-feira (22), Lula disse que ficou "assustado" após Maduro afirmar que poderia haver um desastre no país caso ele perca a eleição de domingo (28).
De acordo com o jornal O Globo, o assessor para assuntos internacionais do Palácio do Planalto, Celso Amorim, que está em Caracas para acompanhar eleição, conversará, neste sábado (27), com representantes da oposição.
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Na sexta-feira (26), Amorim foi recebido pelo ministro das Relações Exteriores do país, Yvan Gil. Gil descreveu a reunião com o enviado de Lula como cordial e que se respira um "ambiente de paz" no país, segundo a mídia.
Interlocutores do Planalto relataram que a presença de Amorim no país vizinho tem por objetivo mostrar que o Brasil valoriza o que espera ser um processo democrático, em busca da estabilidade regional. Amorim viajou com a determinação do presidente de preservar a imparcialidade e o equilíbrio nos contados com as partes.
Neste sábado (27), será a vez de Amorim ouvir a oposição, que tem como candidato Edmundo González. Liderados por María Corina Machado, os adversários do Maduro se dizem perseguidos.
Nesta semana, Maduro também afirmou que o processo eleitoral brasileiro não é auditável, o que levou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a não enviar seus representantes para acompanhar o pleito, conforme combinado anteriormente entre os governos.
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