Agências de segurança venezuelanas detiveram neste sábado (27), no estado fronteiriço de Táchira, oeste do país, quatro cidadãos venezuelanos e dois colombianos, suspeitos de envolvimento em um suposto plano contra o sistema elétrico do país a um dia da eleição presidencial.
A informação foi dada pelo governador da região, Freddy Bernal, em um vídeo postado na rede social X (antigo Twitter) e confirmada posteriormente pelo Ministério Público venezuelano.
"As agências especiais de patrulha que temos foram acionadas e detivemos seis indivíduos em flagrante delito, dos quais dois são paramilitares colombianos e quatro venezuelanos. Os detivemos entrando na subestação elétrica de Ureña (Táchira)", afirmou Bernal no vídeo.
O governador explicou que os cidadãos pretendiam explodir os transformadores daquela subestação, para deixar sem eletricidade durante uma semana os estados do oeste país: Táchira, Mérida, Trujillo, Barinas, Apure, Zulia e Yaracuy.
De acordo com Bernal, com a prisão dessas pessoas, o Estado desferiu um "golpe certeiro contra o terrorismo", que pretendia prejudicar a paz dos venezuelanos.
"Faço uma reclamação nacional e internacional, muito especial aos mais de 700 observadores internacionais que vêm verificar a transparência do processo eleitoral amanhã (28 de julho)", afirmou Bernal.
No mês passado, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou que a oposição preparava uma ofensiva contra o sistema elétrico do país para afetar o processo eleitoral de 28 de julho. Ele ordenou às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas que ativassem um plano especial de patrulha e vigilância 24 horas por dia para todas as instalações vitais de serviços elétricos.