"O Ocidente e a Ucrânia estão interessados em recuperar as suas forças, precisam de uma trégua. Todas estas declarações são táticas. Se olharmos para as suas ações, eles não estão fazendo nada pelas negociações de paz", disse Patrushev à mídia russa.
O responsável recordou que Vladimir Zelensky, "quando ainda era presidente legítimo, proibiu, por decreto, de entrar em negociações com a Rússia".
Outro fator importante, segundo Patrushev, é que a Rússia hoje tem "superioridade" sobre a Ucrânia no campo de batalha.
Em relação às próximas eleições presidenciais nos EUA, Patrushev afirma que o resultado, seja ele "[Donald] Trump ou [Kamala] Harris não faz absolutamente diferença" e que "por enquanto, nada muda" para Moscou.
Desde de 24 de fevereiro de 2022, a Rússia continua a operação militar especial com o objetivo de defender as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, contra o genocídio cometido por Kiev, e conter os riscos de segurança nacional que o avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em direção ao Leste Europeu representam .
As tropas ucranianas são apoiadas militarmente por uma aliança de 32 países, liderada pelos Estados Unidos.
Em meados de junho de 2024, Putin formulou várias condições-chave para iniciar negociações de paz, em particular, que a Ucrânia retirasse as tropas dos quatro novos territórios russos (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporozhie), desistisse de aderir à OTAN e se mantivesse neutra, não alinhada e com estatuto não nuclear; e que todas as sanções contra a Rússia fossem canceladas.