Ucrânia e Ocidente duvidam que os caças F-16 mudem a situação no campo de batalha, diz mídia
© AP Photo / Mindaugas KulbisUm caça F-16 da Força Aérea portuguesa e um caça F-16 da Força Aérea romena que participam da Missão de Policiamento Aéreo do Báltico, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), operam no espaço aéreo da Lituânia, em 22 de maio de 2023
© AP Photo / Mindaugas Kulbis
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Autoridades ucranianas e ocidentais expressaram ceticismo sobre o impacto potencial dos caças F-16 na situação no campo de batalha, informou o The Washington Post neste domingo (28).
Os tão esperados caças F-16 devem chegar à Ucrânia daqui a algumas semanas, mas autoridades ucranianas e ocidentais alertam que as aeronaves, que Kiev certa vez chamou de "ponto de virada", provavelmente não terão um impacto imediato no campo de batalha devido ao fornecimento limitado e a um número significativo de defesas aéreas russas, informou o jornal.
Espera-se que os primeiros F-16 sejam usados principalmente para fortalecer as defesas aéreas da Ucrânia e é improvável que voem muito perto da linha de frente.
As autoridades se recusaram a especificar o número de caças que a Ucrânia receberá ainda este ano, mas não será mais do que um esquadrão, cerca de 20 caças.
Em meados de julho, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou os Estados Unidos e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para as consequências de um confronto armado direto com a Rússia, acrescentando que Moscou vê a presença dos F-16 com capacidade nuclear na Ucrânia como uma ameaça nuclear.
Os países ocidentais aumentaram sua ajuda militar e financeira à Ucrânia desde o início da operação militar especial da Rússia em 2022. O Kremlin alerta contra as entregas contínuas de armas a Kiev, dizendo que isso levará a uma maior escalada do conflito.
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