"O Conselho Nacional da Venezuela, de acordo com suas funções, confirma que o cidadão Nicolás Maduro é o presidente, eleito no processo realizado em 28 de julho, para um período de seis anos, conforme a Constituição do país", declarou Elvis Amoroso, chefe da entidade.
O chefe da comissão eleitoral assinou o ato e o entregou a Maduro, que prometeu diálogo e paz no país. A posse do terceiro mandato está marcada para janeiro do próximo ano.
De acordo com os resultados apresentados pelo CNE, Maduro obteve 51,2% dos votos expressos, enquanto o adversário Edmundo González ficou em segundo lugar, com 44,2%.
As eleições tiveram início às 06h00 (horário local; 07h00, no horário de Brasília) e as urnas fecharam às 18h00 (19h00, no horário de Brasília). Cerca de 21.321.783 cidadãos estavam aptos a votar em dez candidatos que disputavam o pleito.
Além de Maduro, disputaram: o candidato oposicionista Edmundo González; Benjamín Rausseo; Antonio Ecarri; Daniel Ceballos; Luis Eduardo Martínez; José Brito, Claudio Fermín; Javier Bertucci; e Enrique Márquez.
"Houve paz, não houve sequer uma bofetada em um candidato. É assim na América Latina? Não. Há países onde houve candidatos assassinados […]. [Na Venezuela] não houve sequer um incidente. [Foi] um evento gratuito, campanha eleitoral aberta", destacou Maduro após a votação.