Do início da gestão Biden até o momento, a dívida dos EUA aumentou em US$ 7,3 trilhões (R$ 40,9 trilhões). Com isso, superou pela primeira vez na história a marca de US$ 35 trilhões (R$ 196,4 trilhões) neste mês.
Entre janeiro de 2021 e julho de 2024, a média de alta do débito norte-americano foi de 0,026% ao dia. Caso os índices continuem, até o final do mandato de Biden, a dívida pública dos EUA crescerá mais US$ 1,3 trilhão (R$ 7,3 trilhões) e deve chegar a US$ 36,3 trilhões (R$ 203,7 trilhões). Assim, até o final do mandato de quatro anos do democrata, o valor pode aumentar em um recorde de US$ 8,6 trilhões (R$ 48,2 trilhões).
O recordista no aumento do indicador norte-americano é, até o momento, o antecessor de Biden, o ex-presidente Donald Trump, que tenta retornar à Casa Branca. Durante o mandato republicano, o crescimento do débito foi de quase US$ 7,8 trilhões (R$ 43,7 trilhões).
Porém, mais da metade desse aumento ocorreu em 2020, quando começou a pandemia da COVID-19. O terceiro pior resultado é de Barack Obama, quando a dívida norte-americana cresceu em US$ 5,7 trilhões (R$ 31,9 trilhões) no primeiro mandato.
O melhor resultado no atual século ocorreu sob a presidência do republicano George W. Bush, quando registrou uma alta de US$ 1,9 trilhão (R$ 10,6 trilhões) no primeiro mandato.
A última vez que o país viu um presidente reduzir o indicador foi há mais de 100 anos, quando Calvin Coolidge (1923-1929) fez a dívida do país cair em quase um terço.