O Brasil teve em junho de 2024 um saldo de 201,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (30).
O resultado se deve a 2 milhões de admissões e 1,8 milhão de desligamentos. No acumulado do ano, já são 1,3 milhão de postos formais e, nos últimos 12 meses, o total chega a 1,7 milhão.
Desde janeiro do ano passado, o mercado de trabalho nacional ganhou 2,7 milhões de novos empregados com carteira assinada.
O número total de vagas formais no país alcançou 46,8 milhões. O saldo de junho superou 2023, quando foram geradas 157.198 vagas, e foi positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 estados.
O único saldo negativo foi no Rio Grande do Sul, em razão dos impactos das enchentes que atingiram o estado.
O destaque do mês foi para o setor de Serviços, que gerou 87.708 vagas, seguido de Comércio (33.412), Indústria (32.023), Agropecuária (27.129) e Construção Civil (21.449).
Entre os estados, o maior saldo foi registrado em São Paulo (47.957), com destaque para o setor de Serviços (25.098), seguido de Minas Gerais (28.354) e Rio de Janeiro (17.229).
No acumulado do ano, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo, com destaque para o crescimento de emprego no setor de Serviços (716.909), que acumulou 55,14% do saldo total.
A Indústria também apresentou saldo positivo de 242 mil no ano, seguida de Construção Civil (180.779), Comércio (86.254) e Agropecuária (73.809) — setores que tiveram acréscimo de postos de trabalho no ano.
O salário médio real de admissão em junho ficou em R$ 2.132,82, com estabilidade (queda de R$ 5,15; -0,2%), em comparação com maio (R$ 2.137,97). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 43,28 (+2,1%).