Panorama internacional

Assassinato 'flagrante' de Haniya 'pode ter cruzado a linha vermelha', adverte ex-oficial da CIA

O movimento Hamas já prometeu vingar-se após o chefe do gabinete político do grupo militante palestino, Ismail Haniya, ter sido assassinado em Teerã.
Sputnik
O assassinato de Ismail Haniya "teve claramente o apoio e conhecimento prévio dos Estados Unidos e do Reino Unido," disse em entrevista à Sputnik Larry Johnson, ex-agente da Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA.

"Digo isso porque também temos notícias, que chegam agora, de que navios de guerra dos EUA e do Reino Unido estão a caminho do Mediterrâneo. Em um dos navios americanos provavelmente está uma Unidade Expedicionária de Fuzileiros", disse Johnson.

Então, a situação "agora aumentou as tensões na região além do que eram, mesmo após o ataque ao consulado iraniano em abril", segundo ele.
Em resposta a esse ataque, o Irã "enviou uma mensagem muito clara para Israel de que, no futuro, quaisquer novas provocações como esta seriam enfrentadas com força, e agora tanto o Hezbollah como o Irã foram incitados a responder e Israel está calculando que pode suportar os golpes", acrescentou o ex-oficial de inteligência da CIA.
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"Isso é extremamente perigoso. [...] Este ataque [contra Haniya] foi tão descarado que não acho que haverá qualquer contenção por parte do Irã ou do Hezbollah. Acho que isso pode ter realmente cruzado a linha vermelha. É extremamente preocupante porque isso tem a característica de ser capaz de sair fora do controle. E tem mesmo, estamos agora em uma situação de esperar para ver", enfatizou Johnson.

Anteriormente, o grupo militante palestino Hamas confirmou em um comunicado que Haniya foi morto no que o Hamas disse ser um ataque israelense em sua residência em Teerã, após ele ter participado da posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.
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