Segundo ele, um aumento significativo no preço pode ocorrer apenas no caso de uma redução real no fornecimento de "ouro negro" do Irã.
"Esses riscos já se traduziram em um ligeiro aumento nas cotações, mas com grande probabilidade de não dar em nada no futuro próximo, se a situação atual não se transformar em uma redução real no volume de fornecimento do petróleo iraniano. A probabilidade disso, no entanto, hoje ainda é pequena", comentou o interlocutor da agência sobre o impacto da situação no Oriente Médio no mercado de petróleo.
De acordo com Timonin, um efeito significativo da situação atual para o petróleo e o gás pode ocorrer somente no caso de uma nova escalada. Por exemplo, se o Irã decidir fechar o estreito de Ormuz.
Isso cortaria o acesso do mercado mundial ao gás natural liquefeito produzido no Catar, em Omã e nos Emirados Árabes Unidos (os três países juntos fornecem cerca de 25% da oferta global total do produto).
Na quarta-feira (31), o movimento palestino Hamas disse que Haniya foi morto em um ataque israelense em uma residência em Teerã. O movimento responsabilizou Israel e os EUA.
Mais tarde, o embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, disse na reunião do Conselho de Segurança que Teerã, seguindo a lei internacional, se reserva o direito de autodefesa para responder à morte de Haniya quando julgar necessário.