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Analista iraniano alerta: resposta à morte de Haniya será mais dura que ataque anterior a Israel

© Sputnik / Maksim Blinov / Acessar o banco de imagensA bandeira nacional iraniana hasteada à meio mastro na Embaixada do Irã em Moscou, Rússia, depois que um helicóptero que transportava o presidente iraniano Ebrahim Raisi, o ministro das Relações Exteriores Hossein Amirabdollahian e seus companheiros caiu no noroeste do Irã, 20 de maio de 2024
A bandeira nacional iraniana hasteada à meio mastro na Embaixada do Irã em Moscou, Rússia, depois que um helicóptero que transportava o presidente iraniano Ebrahim Raisi, o ministro das Relações Exteriores Hossein Amirabdollahian e seus companheiros caiu no noroeste do Irã, 20 de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 01.08.2024
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A retaliação do Irã a Tel Aviv pela morte do líder do Hamas, Ismail Haniya, em Teerã "será mais severa, mais dolorosa para o regime israelense do que o que Tel Aviv experimentou depois que atacou o consulado iraniano em Damasco", disse o analista Seyed Mohammad Marandi, à Sputnik.
O líder do Hamas, Ismail Haniya, foi morto em um ataque israelense em Teerã. O Hamas e o Irã culparam Israel e os EUA, prometendo retaliação ao ataque.
Marandi acredita que "qualquer escalada simplesmente tornará as coisas piores para o regime em Tel Aviv", prevendo que o Irã e outros membros do Eixo da Resistência darão uma "grande resposta" às ações recentes de Israel. Marandi elabora que "o regime israelense perdeu a guerra".
"Ele perdeu em Gaza depois de dez meses, falhou em tomar este pequeno pedaço de terra. Ele falhou em sua guerra com o Hezbollah depois de quase dez meses de conflito. O regime israelense não conseguiu desalojar o Hezbollah da fronteira e pagou um preço alto", diz ele.
Para o analista político e professor da Universidade de Teerã, Seyed Mohammad Marandi, se os EUA interviessem, eles "perderiam" e enfrentariam consequências severas, incluindo serem expulsos do Iraque e verem suas bases na região do golfo Pérsico destruídas.
Ao mesmo tempo, Marandi argumenta que apenas os norte-americanos e os europeus são capazes de impedir a guerra total na região.
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"Eles são os que estão apoiando este Holocausto. Eles são os que estão permitindo que o regime em Tel Aviv continue estuprando prisioneiros e assassinando crianças. Esta é uma guerra que eles endossam. Eles estão fornecendo o financiamento, a munição, as armas, a cobertura política. Sem o apoio total do Ocidente, Tel Aviv não seria capaz de continuar essa guerra por duas semanas. Então, todos nós sabemos que a coleira está em Washington, então cabe aos norte-americanos tomar uma decisão", ele diz.
Na quarta-feira (31), o movimento palestino Hamas confirmou a morte de Haniya como resultado de um ataque israelense em uma residência na capital iraniana após sua participação na cerimônia de posse do novo presidente do Irã.

"A morte do herói Ismail Haniya após sua participação na posse do presidente iraniano [Masoud Pezeshkian] não afetará as decisões da liderança [Hamas] e suas estruturas. Israel pagará o preço por esse crime e por todos os crimes contra nosso povo", disse o representante do Hamas na Argélia, Youssef Hamdan, à Sputnik na quarta-feira (31).

Mais tarde, o Ministério das Relações Exteriores do Irã declarou que Teerã tem o direito inalienável de responder apropriadamente ao assassinato do chefe do politburo do Hamas.

No dia 13 de abril, o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) do Irã lançou mais de 300 drones e mísseis contra Israel em seu primeiro ataque direto em território israelense, disseram as Forças de Defesa de Israel (FDI). O ataque ocorreu em resposta ao ataque aéreo de Israel ao consulado iraniano na capital síria no início de abril. O porta-voz das FDI, Daniel Hagari, disse que Israel interceptou 99% dos alvos aéreos disparados pelo Irã, incluindo todos os drones.

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