O Brasil elevará de 29 para 40 o número de adidos agrícolas em suas missões diplomáticas ao redor do mundo, anunciou nesta quarta-feira (31) o Ministério das Relações Exteriores.
O incremento de funcionários, aprovado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é o maior desde a instalação da primeira adidância agrícola em 2008.
"Dos 11 novos postos, cinco estão na Ásia, três na África, dois na América do Sul e um na Europa. Os locais para instalar novas adidâncias agrícolas serão definidos posteriormente por meio de uma ordem interministerial do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE)", diz o comunicado oficial.
Atualmente, o Brasil tem adidos agrícolas na Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Bélgica (dois adidos), Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Marrocos, México, África do Sul, Suíça, Peru, Reino Unido, Rússia, Cingapura, Tailândia e Vietnã.
"Atualmente, o Brasil já soma mais de 50 mercados abertos em todo o mundo. As aberturas de mercados são resultado de transações bilaterais que culminam no acordo dos requisitos de sanidade a serem atestados e do certificado correspondente, sanitário, fitossanitário ou veterinário, que passará a ser aceito pelo país importador nos pontos de entrada da mercadoria", acrescentou.
A principal função desses adidos é identificar oportunidades de comércio, investimento e cooperação para a indústria agrícola do Brasil. "Quando no posto, os adidos mantêm a interlocução com representantes dos setores público e privado e interagem com relevantes formadores de opinião na sociedade civil, imprensa e academia. Além disso, essa atuação traz resultados para a economia brasileira por meio de aberturas de mercados", finaliza.