É o que informou, nesta quinta-feira (1º), o portal de notícias Axios, citando três autoridades americanas.
A publicação sinalizou que "o Irã e seus representantes na região devem levar vários dias para preparar o ataque de retaliação contra Israel".
Segundo o Axios, os militares dos EUA estão se preparando para combater o ataque com meios militares no golfo Pérsico, no Mediterrâneo Oriental e no mar Vermelho.
Os Estados Unidos esperam que o Irã conduza outra campanha aérea semelhante ao ataque de 13 de abril contra Israel, mas desta vez ela pode ser potencialmente maior e feita em coordenação com o movimento libanês Hezbollah.
De acordo com a mídia, uma autoridade dos EUA disse que o governo Biden está esperando "alguns dias difíceis", mas também há uma preocupação de que pode ser mais desafiador obter o mesmo nível de cooperação internacional e regional dos países que ajudaram a repelir o ataque de abril. Um porta-voz do Departamento de Defesa se recusou a comentar o assunto.
Morte
Na quarta-feira (31), o movimento palestino Hamas disse que Haniya fora morto em um ataque israelense a uma residência em Teerã. O grupo também responsabilizou os EUA pelo atentado.
Mais tarde, o embaixador do Irã nas Nações Unidas, Amir Saeid Iravani, disse, na reunião do Conselho de Segurança, que Teerã, seguindo a lei internacional, se reservava o direito de autodefesa para responder à morte de Haniya quando julgasse necessário.