"Fomos levados para as posições, [os russos] começaram a atirar em nós, a lançar granadas. Nós pulamos, não sabendo onde e o que estava acontecendo. Ficamos sentados no bosque metade da noite, depois chegaram os colombianos. Um colombiano veio, nos pegou por volta das duas horas da noite, nos levou para [outras] posições, e no segundo dia eles foram embora. Nós os três ficamos lá em nossas posições", disse ele.
Segundo o soldado ucraniano, eles ficaram nessa posição por dez dias, sem comida ou água, pois "tudo foi bombardeado".
"No dia 28 [de julho], fomos capturados e nos rendemos", acrescentou.
O Ministério da Defesa da Rússia informa regularmente sobre a eliminação de mercenários dos EUA, do Reino Unido, da Geórgia e de outros países e informa sobre a destruição de locais onde estrangeiros que lutam ao lado de Kiev se concentram.
O ministério também advertiu repetidamente os cidadãos estrangeiros contra viagens à Ucrânia e enfatizou que os mercenários não são combatentes de acordo com a lei humanitária internacional e não têm direito ao status de prisioneiro de guerra.
De acordo com os dados da entidade, um total de 13.387 mercenários estrangeiros chegaram à Ucrânia para lutar no Exército ucraniano. Durante esse período, 5.962 deles foram eliminados.