Operação militar especial russa

Analista norte-americano: Ucrânia não retomará territórios perdidos mesmo com ajuda do Ocidente

A Ucrânia não vai conseguir recuperar o território perdido mesmo com a ajuda das armas ocidentais, escreve o colunista norte-americano Ivan Eland em seu artigo para o The American Conservative.
Sputnik
Conforme o artigo, o público norte-americano está cada vez mais preocupado com as enormes despesas contínuas que os contribuintes estadunidenses estão tendo para apoiar a Ucrânia, enquanto os objetivos militares do governo de Kiev "parecem uma fantasia".

"A probabilidade de a Ucrânia, que é muito menor [tanto em termos de produção econômica quanto de população], mesmo com armas, tecnologia e treinamento fornecidos pelo Ocidente, recuperar completamente o seu território por meios militares parece um sonho impossível", escreveu Eland.

De acordo com o analista, Kiev deve esperar por mudanças na política externa de Washington, já que nem Kamala Harris nem Donald Trump vão dar tanta atenção à Ucrânia quanto o atual presidente dos EUA, Joe Biden. O especialista sugeriu que o ônus de ajudar a Ucrânia logo recairá inteiramente sobre a Europa.
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Na quarta-feira (31), o líder atual ucraniano, Vladimir Zelensky, em uma entrevista à mídia francesa, admitiu a realização de um referendo sobre as condições para o fim do conflito com a Rússia.
Zelensky descreveu a questão da integridade territorial da Ucrânia como complicada e disse que ela "não pode ser resolvida por um presidente, sem o povo ucraniano".
Em meados de junho, o presidente russo, Vladimir Putin, apresentou novas propostas de paz para resolver o conflito na Ucrânia, que prevêem o reconhecimento do status da Crimeia, da República Popular de Donetsk, da República Popular de Lugansk, das regiões de Kherson e Zaporozhie como regiões russas, a consolidação do status não alinhado e livre de armas nucleares da Ucrânia, sua desmilitarização e desnazificação e o levantamento das sanções antirrussas.
De acordo com o chefe de Estado, essa iniciativa realmente oferece a possibilidade de pôr fim ao conflito e avançar para sua solução política e diplomática.
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