Operação militar especial russa

Analista norte-americano: Ucrânia não retomará territórios perdidos mesmo com ajuda do Ocidente

Um militar russo da 27ª Brigada de Fuzileiros Motorizados, 1º Exército de Tanques de Guardas do grupo de forças Oeste, dispara um obuseiro D-30A em direção a posições ucranianas em meio à operação militar da Rússia na Ucrânia, em um local desconhecido, 31 de maio de 2024
A Ucrânia não vai conseguir recuperar o território perdido mesmo com a ajuda das armas ocidentais, escreve o colunista norte-americano Ivan Eland em seu artigo para o The American Conservative.
Sputnik
Conforme o artigo, o público norte-americano está cada vez mais preocupado com as enormes despesas contínuas que os contribuintes estadunidenses estão tendo para apoiar a Ucrânia, enquanto os objetivos militares do governo de Kiev "parecem uma fantasia".

"A probabilidade de a Ucrânia, que é muito menor [tanto em termos de produção econômica quanto de população], mesmo com armas, tecnologia e treinamento fornecidos pelo Ocidente, recuperar completamente o seu território por meios militares parece um sonho impossível", escreveu Eland.

De acordo com o analista, Kiev deve esperar por mudanças na política externa de Washington, já que nem Kamala Harris nem Donald Trump vão dar tanta atenção à Ucrânia quanto o atual presidente dos EUA, Joe Biden. O especialista sugeriu que o ônus de ajudar a Ucrânia logo recairá inteiramente sobre a Europa.
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Na quarta-feira (31), o líder atual ucraniano, Vladimir Zelensky, em uma entrevista à mídia francesa, admitiu a realização de um referendo sobre as condições para o fim do conflito com a Rússia.
Zelensky descreveu a questão da integridade territorial da Ucrânia como complicada e disse que ela "não pode ser resolvida por um presidente, sem o povo ucraniano".
Em meados de junho, o presidente russo, Vladimir Putin, apresentou novas propostas de paz para resolver o conflito na Ucrânia, que prevêem o reconhecimento do status da Crimeia, da República Popular de Donetsk, da República Popular de Lugansk, das regiões de Kherson e Zaporozhie como regiões russas, a consolidação do status não alinhado e livre de armas nucleares da Ucrânia, sua desmilitarização e desnazificação e o levantamento das sanções antirrussas.
De acordo com o chefe de Estado, essa iniciativa realmente oferece a possibilidade de pôr fim ao conflito e avançar para sua solução política e diplomática.
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