Segundo a EFE, os contatos entre os mediadores egípcios e catarianos com Israel no âmbito das negociações para uma trégua na Faixa de Gaza foram completamente interrompidos.
"A raiva entre os líderes do Hamas dentro e fora da Faixa de Gaza e a frustração dos mediadores com o assassinato de Haniya levaram ao fracasso das negociações", diz o artigo.
De acordo com a EFE, os mediadores e representantes de outros países estão convencidos de que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu quer "impedir qualquer tentativa de parar a guerra e assinar um acordo de trégua".
Eles também o acusaram de "cometer crimes e massacres cada vez que há progresso nas negociações".
Na quarta-feira (31), o movimento palestino Hamas disse que Haniya foi morto em um ataque israelense em sua residência em Teerã. O movimento responsabilizou Israel e os EUA.
Mais tarde, o embaixador do Irã na ONU, Amir Saeed Iravani, disse na reunião do Conselho de Segurança que Teerã, seguindo a lei internacional, se reserva o direito de autodefesa para responder à morte de Haniya quando julgar necessário.