A Força Aérea dos EUA espera que suas vendas militares estrangeiras anuais cresçam 60% no atual ano fiscal norte-americano, escreveu na quinta-feira (1º) o portal Defense News.
Os oficiais da Força Aérea disseram na terça-feira (30) a repórteres que o serviço prevê a reserva de mais de US$ 46 bilhões (R$ 262,73 bilhões) em vendas de armas no ano fiscal de 2024, que corre entre outubro de 2023 e setembro de 2024, acima dos US$ 28,7 bilhões (R$ 163,92 bilhões) do ano fiscal de 2023.
Isso se deve, em grande parte, ao aumento das compras de caças F-35 e F-16. Uma transação estimada em até US$ 23 bilhões (R$ 131,37 bilhões), de até 40 caças F-16 para a Turquia, além de kits de modernização para 79 caças de sua frota, vem sendo preparada há anos, mas enfrenta oposição entre vários legisladores americanos.
"Os negócios estão crescendo", disse o general de brigada Jeffrey Geraghty, chefe do Centro de Cooperação e Assistência à Segurança da Força Aérea dos EUA (AFSAC, na sigla em inglês).
"Nossos parceiros reconhecem que o mundo está novamente perigoso", comentou ele.
O Departamento de Estado dos EUA também aprovou, em janeiro, a venda de até 40 caças F-35 e equipamentos associados para a Grécia por até US$ 8,6 bilhões (R$ 49,12 bilhões). O país europeu assinou um contrato inicial de US$ 3,8 bilhões (R$ 21,7 bilhões) em julho para as primeiras 20 dessas aeronaves, podendo chegar a 40.