Na quarta-feira (31), o presidente da Croácia, Andrei Plenkovic, escreveu à comissão da UE para dizer que a empresa croata de transporte de petróleo que opera o oleoduto, Janaf, "está disposta a negociar contratos de longo prazo envolvendo volumes maiores para garantir a segurança do fornecimento de energia e reduzir a dependência".
"A Croácia simplesmente não é um país de trânsito confiável. Desde que a guerra começou, eles aumentaram as taxas de trânsito para cinco vezes a média do mercado. Eles tornaram impossível para a MOL [petrolífera húngara] garantir capacidades de transporte de longo prazo. Além disso, eles não investiram nos aumentos de capacidade necessários, e os dados de capacidade máxima que eles fornecem nunca foram verificados. A suspensão do fornecimento de petróleo do leste tornaria a Hungria e a Eslováquia completamente vulneráveis a um país de trânsito não confiável", afirmou o chanceler, citado pelo Financial Times.
"A Comissão Europeia não deve permitir que um país candidato abuse de dois Estados-membros da UE e comprometa sua segurança de fornecimento de energia", disse Szijjarto.