"Ao matar Ismail Haniya, o regime israelense cruzou a linha vermelha e colocou em risco a paz e a estabilidade na região e no mundo, por isso a República Islâmica do Irã, sem dúvida exercerá seu direito inalienável e legítimo de proteger sua integridade territorial e segurança nacional", cita o canal oficial do MRE russo no Telegram.
Segundo afirmou o Hamas, o chefe do gabinete político do movimento palestino foi morto em um ataque israelense em uma residência em Teerã, onde se encontrava para participar da posse do novo presidente do Irã. O movimento culpou Israel e os EUA pela morte de Haniya, afirmando também que este ataque não ficaria sem resposta.
A missão do Irã na ONU declarou que Teerã responderá ao assassinato do chefe do gabinete político do Hamas por meio de operações especiais destinadas a causar "profundo arrependimento" no criminoso.
A chancelaria iraniana responsabilizou Israel pela morte do líder palestino. Além disso, no Irã os EUA foram chamados de cúmplices do assassinato. De acordo com o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, Israel ao eliminar Haniya, que se encontrava no Irã como convidado, "preparou o terreno para ser duramente punido".