"A China está expandindo seu arsenal de ogivas nucleares e modernizando as forças para sua entrega. Segundo alguns funcionários estrangeiros, esses passos poderiam transformar o país em uma potência nuclear comparável aos EUA e à Rússia", aponta o jornal.
De acordo com o artigo, Pequim lançou uma "ofensiva diplomática" contra a política nuclear dos EUA. Em particular, Pequim apelou aos países com armas nucleares para firmar um tratado "sobre não serem os primeiros a usar armas nucleares uns contra outros".
O lado chinês também acusou os EUA de "grave violação" do Tratado sobre a Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) por causa do programa estadunidense "guarda-chuva nuclear" para proteger os aliados.
Segundo fontes dentre as autoridades dos EUA, este apelo de Pequim é motivado pelo desejo de "sufocar a crítica ocidental" no contexto da acumulação do potencial nuclear da China.
Anteriormente informou-se que a administração do atual presidente dos EUA, Joe Biden, e os democratas se opõem a um apelo de assessores de Donald Trump, ex-presidente dos EUA (2017–2021), para retomar os testes nucleares.
No final de junho, Robert O'Brien, ex-conselheiro de Segurança Nacional do ex-presidente Trump, apelou em um artigo para a revista norte-americana Foreign Affairs à retomada dos testes nucleares dos EUA se o republicano for reeleito. Ele argumentou que a medida supostamente ajudaria os EUA a combater a Rússia e a China.