O ministério considerou o fato como "uma ameaça", uma vez que, segundo a mídia, há temores de que o código criado pelos desenvolvedores russos e belarussos possa ser explorado para revelar a localização dos submarinos britânicos, segundo a mídia.
A Rolls-Royce Submarines, que projeta e opera a frota de submarinos nucleares do Reino Unido em nome da Marinha Real, queria atualizar a intranet de sua equipe e subcontratou o trabalho para a WM Reply, uma empresa de consultoria digital.
A WM Reply então usou desenvolvedores baseados em Belarus, um dos quais estava trabalhando em casa em Tomsk, na Sibéria, de acordo com documentos enviados ao inquérito do Ministério da Defesa.
A investigação revelou que a Rolls-Royce Submarines, responsável pela operação da frota de submarinos nucleares do reino, terceirizou o desenvolvimento do software para a WM Reply, uma empresa de consultoria, segundo o relatório.
O sistema de intranet, relata a mídia, incluía detalhes pessoais de todos os funcionários da Rolls-Royce Submarines, bem como a estrutura organizacional daqueles que trabalhavam na frota de submarinos do Reino Unido.
No entanto, a Rolls-Royce, que iniciou uma investigação sobre o que aconteceu após ter sido contatada diretamente sobre o problema na primavera de 2021, diz estar confiante de que sua intranet é segura.
Um porta-voz disse que todo software ou trabalho de desenvolvimento terceirizado, incluindo pacotes de software "prontos para uso", passou por rigorosos testes de segurança antes de ser considerado para uso.
Comentando sobre o assunto, o ex-secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, disse que a violação "potencialmente nos deixou vulneráveis ao enfraquecimento de nossa segurança nacional", afirmou Wallace, citado pela mídia.