Operação militar especial russa

Zelensky muda tom com a Rússia diante da insatisfação na Ucrânia e fracasso militar, diz político

O líder do partido francês Patriotas, Florian Philippot, notou a mudança de tom e acrescentou que Vladimir Zelensky passou a ser forçado a mudar a abordagem em relação às negociações com a Rússia para fazer concessões territoriais devido ao descontentamento ucraniano e fracassos no front.
Sputnik

"Zelensky é forçado a se reverter completamente diante do descontentamento popular dos ucranianos e dos fracassos no front. Agora ele quer que a Rússia participe de cúpulas de paz e a concessão de territórios não é mais um tabu para ele: isso está se tornando possível! Ele percebeu que haverá cada vez menos armas ocidentais e que tudo está acabado. Mas cuidado com os falcões da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], que estão prontos para tudo!", declarou Philippot em sua página na rede social X.

Nesta semana, Zelensky comentou em entrevista ao jornal francês Le Monde sobre a possibilidade de iniciar negociações com a Rússia sem a condição de retorno dos territórios. Ele também afirmou que a questão territorial é muito complexa e deve ser resolvida pelo povo da Ucrânia em um referendo.
Moscou indicou por diversas que está pronta para negociações, no entanto, Kiev impôs um veto legislativo a elas. O presidente russo Vladimir Putin fez propostas para a resolução pacífica do conflito na Ucrânia: o país cessará imediatamente o fogo e anunciará disposição para negociações após a retirada das tropas ucranianas dos territórios de novas regiões da Rússia.
Além disso, acrescentou Putin, Kiev deve declarar a renúncia a intenções de aderir à OTAN e realizar a desmilitarização e desnazificação, bem como adotar um status neutro, não alinhado e desarmado. O líder russo também mencionou a remoção das sanções contra a Rússia.
Panorama internacional
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A Rússia acredita que o fornecimento de armas à Ucrânia dificulta a resolução do conflito, envolve diretamente os países da OTAN e é uma "jogada perigosa".
ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga contendo armamento para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia. Segundo o chanceler, EUA e OTAN estão envolvidos diretamente no conflito, não apenas fornecendo armas, mas também treinando militares no Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.
O Kremlin afirmou que o aumento do fornecimento de armas à Ucrânia por parte do Ocidente não contribui para as negociações e terá um efeito negativo.
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