Segundo a agência, a decisão do país de cortar relações diplomáticas com a Ucrânia deve-se ao apoio de Kiev aos terroristas no Mali.
O porta-voz do governo do Mali, Aboudalay Maiga, disse que a decisão entraria em vigor "imediatamente", informou a AFP.
No sábado (3), o Ministério das Relações Exteriores do Senegal convocou o embaixador da Ucrânia no país, Yuri Pivovarov, por seu apoio expresso aos grupos considerados terroristas no norte do Mali, responsáveis por infringir perdas às forças governamentais.
Mais cedo no mesmo dia, nove organizações públicas senegalesas disseram, em uma declaração que um vídeo publicado pela embaixada ucraniana em Senegal, confirma o envolvimento de Kiev no ataque à empresa militar russa, o Grupo Wagner, no Mali, era outra confirmação do apoio de Kiev a grupos armados.
As organizações também condenaram a Ucrânia por treinar militantes na África e pediram à comunidade internacional que responsabilize Kiev.
No final de julho, o Grupo Wagner disse que sofreu perdas após duros confrontos com militantes tuaregues no Mali, no fim de julho. As Forças Armadas do Mali também relataram perdas durante os confrontos.
Na última terça-feira (30), o meio de comunicação Senenews relatou que as autoridades do Mali e da Mauritânia estavam investigando o envolvimento de instrutores militares ucranianos no conflito de um ano no Mali ao lado dos rebeldes.
No mesmo dia, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que o fato da Ucrânia estar cooperando com terroristas da região do Sahel não era surpreendente, e Moscou ativamente chamou a atenção da comunidade internacional para tais ações de Kiev.
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