Em 31 de julho, o Hamas confirmou que o seu então líder político, Ismail Haniya, foi morto em um suposto ataque israelense na residência dele em Teerã, onde tinha chegado para assistir à posse do recém-eleito presidente iraniano. Ele morreu devido a uma explosão no prédio onde passou a noite.
"O movimento de resistência islâmica Hamas anunciou a eleição de Yahya Sinwar como chefe do gabinete político do movimento no lugar do assassinado Ismail Haniya", informou o grupo em nota nesta terça-feira (6).
Escalada das tensões no Líbano
Após o assassinato de Haniya na última semana, e as acusações contra Israel, a situação no Oriente Médio piorou em meio a uma possível escalada da guerra em Gaza e expansão para outros territórios da região.
O grupo libanês Hezbollah intensificou os ataques contra Israel e há temor de início de um conflito no Líbano.
No último sábado (3) foi registrado um ataque com mísseis contra a região norte de Israel com interceptações da Cúpula de Ferro sobre a Galileia. Horas antes, o Exército israelense disse ter atacado alvos do Hezbollah em Kfarkela, Deir Seryan e Odaisseh, no Líbano.