Unidades das Forças Armadas da Ucrânia, compostas por até mil homens, iniciaram às 05h30, horário de Moscou (23h30, horário de Brasília) de terça-feira (6), uma ofensiva para tomar o distrito de Sudzha na região russa de Kursk, disse na quarta-feira (7) o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia.
As tropas ucranianas sofreram 315 baixas, incluindo pelo menos uma centena de mortos, e perderam 54 veículos blindados, incluindo sete tanques, disse Valery Gerasimov, em uma reunião realizada pelo presidente russo Vladimir Putin.
"O avanço do inimigo em profundidade do território na direção de Kursk foi interrompido por ações de unidades de proteção de fronteira do Estado, juntamente com guardas fronteiriços e unidades de reforço, ataques da aviação, tropas de mísseis e fogo de artilharia", disse Gerasimov, acrescentando que "a operação será concluída com a derrota do inimigo e a chegada à fronteira do Estado", previu ele.
Durante o dia do ataque, o Ministério da Defesa da Rússia comunicou que as tropas ucranianas, incluindo até 300 efetivos, apoiadas por 11 tanques e mais de 20 veículos blindados, atacaram posições das unidades de proteção de fronteira estatal nas áreas dos vilarejos de Nikolaevo-Daryino e Oleshnya. De acordo com Aleksei Smirnov, governador interino da região de Kursk, os guardas fronteiriços e as Forças Armadas russas destruíram 16 equipamentos das forças ucranianas.
Já na quarta-feira (7), o Ministério da Defesa russo disse que as Forças Armadas da Rússia, juntamente com os guardas fronteiriços do Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo), continuaram destruindo durante a noite as formações armadas das Forças Armadas da Ucrânia em áreas da região de Kursk junto da fronteira russo-ucraniana. O avanço do inimigo em direção ao território russo foi impedido, detalhou o órgão militar.