Panorama internacional

Rússia entende os motivos que levaram o Mali a romper relações diplomáticas com a Ucrânia

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse à Sputnik nesta quarta-feira (7) que Moscou entende os motivos que levaram as autoridades malianas a romper relações diplomáticas com Kiev.
Sputnik
A representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, especificou que Kiev coopera com terroristas.
"Entendemos os motivos que levaram as autoridades malianas a romper relações diplomáticas com o regime de Kiev. O fato de Kiev estar cooperando com terroristas não é nada surpreendente", disse a representante de Moscou.
Ela lembrou que "o governo de transição da República do Mali emitiu no dia 4 de agosto uma declaração oficial sobre o rompimento 'imediato' das relações diplomáticas com a Ucrânia". Ela acrescentou que "foi motivado por declarações de autoridades ucranianas sobre a assistência de Kiev às forças terroristas que atacaram um comboio de militares malianos no norte do Mali no final de julho".
"A referida declaração condena veementemente as ações agressivas e a hostilidade das autoridades ucranianas, que ignoram a posição do Mali, que consistentemente pede uma solução pacífica para o conflito Rússia-Ucrânia", disse Zakharova.
"As autoridades malianas alertaram a comunidade internacional e os países que auxiliam Kiev de que esse apoio será visto como auxílio ao terrorismo internacional e pediram aos africanos que condenem as 'ações de enfraquecimento' da Ucrânia que 'ameaçam' a estabilidade do continente'", disse ela, acrescentando que o Mali chamou atenção "para a precisão do 'diagnóstico' feito por Moscou, que alertou repetidamente sobre a natureza 'neonazista e desprezível' da política do regime de Vladimir Zelensky, que fez uma 'aliança' com o terrorismo internacional".
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"Foi expresso apreço aos Estados amigos do Mali que 'mostraram solidariedade' em meio a ataques 'realizados com o apoio de patrocinadores estrangeiros'", disse ela.
Kiev, embora incapaz de derrotar a Rússia no campo de batalha, decidiu abrir uma "segunda frente" na África, apoiando grupos terroristas em Estados africanos amigos de Moscou, acrescentou a representante do Ministério das Relações Exteriores russo.
"Ela [Kiev] continua a usar métodos terroristas no território do nosso país — comete sabotagem e assassinatos políticos, bombardeia infraestrutura civil regularmente", disse Zakharova ao afirmar ainda que "[nós] continuaremos a chamar atenção da comunidade internacional, inclusive dentro de plataformas multilaterais, para tal comportamento francamente bárbaro por parte de Kiev", disse ela.
Ela acrescentou que "como os eventos mostram, a natureza terrorista do regime de Kiev está se tornando cada vez mais evidente para o mundo inteiro".
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