Panorama internacional

Troca de prisioneiros com o Ocidente foi 'evento marcante', diz inteligência da Rússia

O diretor do Serviço de Inteligência Externa russo comentou o evento, durante o qual Moscou entregou cidadãos russos com dupla cidadania e estrangeiros aos países ocidentais, que, por sua vez, devolveram oito cidadãos russos.
Sputnik
Moscou passou um ano e sete meses esperando uma troca de prisioneiros entre a Rússia e os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), disse o diretor do Serviço de Inteligência Externa (SVR, na sigla em russo) da Rússia, Sergei Naryshkin, à Sputnik.
Segundo ele, tratou-se de um evento marcante para o SVR.
"Nós, é claro, estamos esperando por esse evento há um longo ano e sete meses. E para o serviço é um evento marcante", disse Sergei Naryshkin, comentando a troca de prisioneiros entre a Rússia e os países da OTAN.
Panorama internacional
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O Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) da Rússia informou na quinta-feira (1º) que oito russos detidos e presos em vários países da Aliança Atlântica foram devolvidos à Rússia. Eles foram acusados de cooperação com as agências de inteligência russas, mas a culpa deles não foi comprovada. Nenhum deles admitiu a culpa durante as audiências no tribunal e enquanto cumpriam suas sentenças.
No aeroporto, eles foram recebidos pessoalmente por Vladimir Putin, presidente da Rússia, que disse que aqueles que tinham algo a ver com o serviço militar receberiam prêmios do Estado.
Por sua vez, vários cidadãos condenados por espionagem e russos com dupla cidadania deixaram a Rússia durante a troca. Eles foram condenados, entre outras coisas, por artigos sobre traição do Estado e apelos públicos a atividades extremistas. Os países ocidentais mostraram interesse nos russos, que foram apresentados no Ocidente como a oposição, devido a seus contatos com os serviços de inteligência ocidentais.
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