Panorama internacional

Venezuela critica Argentina por declarações 'errôneas e ridículas' sobre eleições

O governo da Venezuela criticou a posição da Argentina sobre os resultados das eleições venezuelanas para a presidência e classificou como "ridículas" as declarações do governo de Javier Milei.
Sputnik

"Equívoco ou inequívoco? Além das declarações errôneas e ridículas e das contradições entre a presidência e o Ministério das Relações Exteriores argentino, as perguntas que devem ser feitas são as seguintes: a Argentina é um árbitro eleitoral? Que bases utiliza para que agora lutem entre si decisões que não lhes correspondem?", indicou o chanceler venezuelano, Yván Gil, em uma publicação na rede social X (antigo Twitter).

O ministro fez esse comentário se referindo a duas declarações do governo Milei a respeito do processo eleitoral no qual o presidente Nicolás Maduro foi reeleito para o período de 2025 a 2031.
A Argentina, nesta quarta-feira (7), afirmou reconhecer o candidato da oposição, Edmundo González, como presidente eleito da Venezuela. "O povo venezuelano se expressou majoritariamente a favor de sua candidatura, e a vontade popular deve ser respeitada", disse o comunicado emitido pela chancelaria argentina.
No entanto, um dia antes, o porta-voz do governo de Milei, Manuel Adorni, declarou que o seu país não está "em condições" de reconhecer González como o vencedor das eleições presidenciais, depois de garantir que "não há provas que apoiem isso".
Nesse sentido, Gil atribuiu essas declarações a "um plano do fascismo global, dos absurdos políticos criados pelo TikTok e que tantos danos estão causando ao seu povo".
Panorama internacional
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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) emitiu na sexta-feira (2) um segundo boletim com 96,87% das atas examinadas, no qual ratificou a vitória de Maduro com 51,95% dos votos, contra 43,18% de González.
Segundo a organização, as eleições alcançaram participação de 12.386.669 eleitores.
Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai se recusam desde o início a reconhecer a reeleição de Maduro, o que fez com que Caracas retirasse imediatamente o corpo diplomático das referidas nações da Venezuela.
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