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Maduro rompe com WhatsApp: aplicativo estaria sendo usado para 'ameaçar' a Venezuela (VÍDEO)

© AFP 2023 / Federico ParraO presidente venezuelano, Nicolás Maduro, gesticula durante uma coletiva de imprensa com a mídia internacional após a eleição presidencial no Palácio Presidencial de Miraflores, em Caracas, 31 de julho de 2024
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, gesticula durante uma coletiva de imprensa com a mídia internacional após a eleição presidencial no Palácio Presidencial de Miraflores, em Caracas, 31 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 06.08.2024
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O presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou, nesta segunda-feira (5), que deixará de utilizar o aplicativo de mensagens WhatsApp (da empresa Meta, proibida na Rússia por ser considerada extremista), depois de garantir que ele está sendo utilizado para ameaçar o seu país.

"Hoje vou romper publicamente relações com o WhatsApp, porque o WhatsApp está sendo usado para ameaçar a Venezuela e depois vou apagar para sempre o meu WhatsApp do meu telefone", disse Maduro em um evento no Palácio de Miraflores, sede do governo do país sul-americano.

Mais tarde, durante o seu programa de televisão Com Maduro+, o presidente desinstalou o aplicativo de seu celular.
O presidente, que acaba de ser declarado vencedor das eleições realizadas no dia 28 de julho pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país, afirmou que migrará para o aplicativo Telegram e WeChat, e pediu a seus seguidores que parem de usar o WhatsApp.
Maduro denunciou que, através deste sistema, telefones com códigos da Colômbia, Peru, Chile e Estados Unidos têm ameaçado cidadãos venezuelanos nos últimos dias.
"O WhatsApp entregou a lista da Venezuela aos terroristas, para que pudessem atacá-la [...] as cinco potências estão sob ataque do WhatsApp", denunciou o presidente Maduro.
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No último domingo (4), o presidente informou sobre a prisão de mais de 2.000 pessoas supostamente envolvidas em protestos violentos contra o seu governo e denunciou que parte desse grupo foi treinada na Colômbia e em grupos paramilitares, bem como no Peru e no Chile.
Um funcionário foi morto nas manifestações e outros 77 ficaram feridos no estado de Aragua (norte), segundo o Ministério Público.
No dia 2 de agosto, o CNE anunciou a vitória de Maduro com 51,95% dos votos, ante 43,18% obtidos por Edmundo González, após a emissão de um segundo boletim.
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