"Não é que o acordo esteja pronto para ser assinado na quinta-feira, ainda há muito trabalho a fazer", disse a fonte, que estimou que há quatro ou cinco questões difíceis que Israel e o Hamas precisam resolver, embora Washington esteja confiante de que pode atuar assistindo à mediação com o Egito e o Catar.
Em uma declaração conjunta assinada pelos líderes do Egito, Catar e EUA, Israel e o Hamas são instados a retomar as negociações de cessar-fogo na próxima semana, seja em Doha ou no Cairo.
Israel já anunciou que enviará uma delegação à reunião dedicada às negociações no dia 15 de agosto, na qual acertará os detalhes da aplicação do acordo em questão.
No dia 7 de outubro, um ataque coordenado pelo Hamas contra comunidades israelenses resultou em cerca de 1,1 mil mortes, 5,5 mil feridos e captura de 253 reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma declaração de guerra contra o Hamas e iniciou uma série de bombardeios em Gaza, que até agora deixaram quase 40 mil mortos e 91,7 mil feridos.
A Rússia e outros países instam Israel e o Hamas a concordarem com um cessar-fogo e a defenderem uma solução de dois Estados, aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1947, como a única forma possível de alcançar paz duradoura na região.