Zakharova indicou o fato de que em 6 de agosto o governo do Níger fez uma declaração oficial sobre o rompimento das relações diplomáticas com a Ucrânia.
A razão foi o envolvimento das autoridades ucranianas no apoio às formações armadas que são reconhecidas por muitos países africanos como terroristas.
O governo nigerino fez essa declaração logo depois de as autoridades malianas terem feito o mesmo.
Isso foi precedido pela expressão direta de uma autoridade ucraniana do apoio aos grupos terroristas que organizaram um ataque contra militares malianos no norte do país no final de julho deste ano.
"O rompimento das relações diplomáticas com a Ucrânia por um segundo país africano é uma indicação clara da crescente percepção dos Estados do continente sobre a natureza terrorista do regime de Kiev", disse ela.
De acordo com Zakharova, é importante que a declaração do Níger ressalta que a Ucrânia fez uma escolha consciente de ajudar os terroristas em um momento em que a comunidade internacional tem defendido consistentemente "a necessidade de combater esse mal".
"O governo nigerino anuncia sua intenção de se dirigir ao Conselho de Segurança da ONU para tomar uma decisão sobre a agressão da Ucrânia e seus patrocinadores", enfatizou.
A representante da chancelaria russa acrescentou que a Rússia pretende continuar a levantar a questão das "ações bárbaras do regime de Vladimir Zelensky" e seus patrocinadores na ONU e em outras plataformas multilaterais.