Panorama internacional

Autoridades reagem a ataque israelense que assassinou mais de 100 palestinos em Gaza (VÍDEO)

Uma investida das forças israelenses contra uma escola na Faixa de Gaza, neste sábado (10), deixou mais de 100 pessoas mortas. Autoridades mundo afora reagiram, condenando a ação do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Sputnik
Segundo informações veiculadas na Al Jazeera, além das mortes, outras dezenas ficaram feridas no ataque de Israel contra uma escola que abriga palestinos.

Autoridades mundo afora reagem ao ataque

A ONU "está contra todos tais ataques", declarou à Sputnik o vice-representante oficial do secretário-geral da ONU, Farhan Haq.
A Rússia "ficou chocada" com o ocorrido e apelou a que Israel se abstivesse de atacar alvos civis e respeitasse a lei humanitária internacional.
O Egito declarou que a continuação de tais crimes em massa mostra "ausência de vontade política de Israel para um cessar-fogo". A Turquia afirmou que o crime mostra que o governo israelense visa sabotar as negociações de cessar-fogo.
Panorama internacional
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A Palestina responsabilizou os Estados Unidos pelo apoio e financiamento de Israel e apelou a Washington para forçar Tel Aviv a parar suas ações. O movimento iemenita houthi acusou dos crimes os israelenses, o governo norte-americano e "todos os países que sob pressão dos EUA normalizaram relações com Israel".
O Irã, Arábia Saudita, Catar, Líbano e Jordânia também estão entre os países que condenaram o bombardeio, apelando à comunidade internacional para tomar medidas.

Histórico

Em 7 de Outubro de 2023, um ataque coordenado pelo Hamas a mais de 20 comunidades israelenses deixou aproximadamente 1,1 mil mortos e cerca de 5,5 mil feridos, além de mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma declaração de guerra contra o Hamas e iniciou uma série de bombardeios contra a Faixa de Gaza, que até agora resultaram na morte de 39,7 mil pessoas e deixaram mais de 91,7 mil feridos.
A Rússia, o Brasil e outros países instam Israel e o Hamas a concordarem com um cessar-fogo e a defenderem uma solução de dois Estados, aprovada pela ONU em 1947, como a única forma possível de alcançar uma paz duradoura na região.
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