Segundo informações veiculadas na Al Jazeera, além das mortes, outras dezenas ficaram feridas no ataque de Israel contra uma escola que abriga palestinos.
Autoridades mundo afora reagem ao ataque
A ONU "está contra todos tais ataques", declarou à Sputnik o vice-representante oficial do secretário-geral da ONU, Farhan Haq.
A Rússia "ficou chocada" com o ocorrido e apelou a que Israel se abstivesse de atacar alvos civis e respeitasse a lei humanitária internacional.
O Egito declarou que a continuação de tais crimes em massa mostra "ausência de vontade política de Israel para um cessar-fogo". A Turquia afirmou que o crime mostra que o governo israelense visa sabotar as negociações de cessar-fogo.
A Palestina responsabilizou os Estados Unidos pelo apoio e financiamento de Israel e apelou a Washington para forçar Tel Aviv a parar suas ações. O movimento iemenita houthi acusou dos crimes os israelenses, o governo norte-americano e "todos os países que sob pressão dos EUA normalizaram relações com Israel".
O Irã, Arábia Saudita, Catar, Líbano e Jordânia também estão entre os países que condenaram o bombardeio, apelando à comunidade internacional para tomar medidas.
Histórico
Em 7 de Outubro de 2023, um ataque coordenado pelo Hamas a mais de 20 comunidades israelenses deixou aproximadamente 1,1 mil mortos e cerca de 5,5 mil feridos, além de mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma declaração de guerra contra o Hamas e iniciou uma série de bombardeios contra a Faixa de Gaza, que até agora resultaram na morte de 39,7 mil pessoas e deixaram mais de 91,7 mil feridos.
A Rússia, o Brasil e outros países instam Israel e o Hamas a concordarem com um cessar-fogo e a defenderem uma solução de dois Estados, aprovada pela ONU em 1947, como a única forma possível de alcançar uma paz duradoura na região.