O Ministério da Defesa da Austrália chamou a ação de "marco significativo" desde um acordo aprovado com os Estados Unidos em 2021, relata a Reuters.
"Esse é outro exemplo da aceleração nas aquisições de capacidades críticas para a Marinha. A capacidade de dissuadir um adversário de alcances estendidos e de dissuadir tentativas de projetar poder contra a Austrália é uma parte essencial da Estratégia de Defesa Nacional", disse Pat Conroy, ministro da Indústria de Defesa e Entrega de capacidades da Austrália, citado pela mídia.
O SM-6 é o míssil de defesa aérea naval mais avançado do arsenal dos EUA, inclusive contra mísseis balísticos, e também foi testado para atingir navios e alvos terrestres, e em cenários ar-ar.
O governo australiano não disse quantos mísseis compraram dos Estados Unidos, mas quando a venda militar estrangeira foi aprovada em 2021, documentos em Washington mostram um custo estimado de US$ 350 milhões (R$ 1,9 bilhão) para "artigos e serviços de defesa".
Esse número incluí mísseis SM-6 e SM-2, já em uso pela Marinha da Austrália.
O anúncio de hoje (10) não informou quando o SM-6 estaria operacional, mas disse que ele seria implantado em destróieres da classe Hobart, dos quais a Camberra tem três. Cada um pode carregar 48 mísseis de defesa aérea.
A Austrália tem trabalhado para reforçar suas capacidades militares diante das crescentes tensões com a China, incluindo melhorias nas bases financiadas pelos EUA .