Em sua avaliação do cenário de um conflito contra o seu vizinho do sul, Amin Salam disse à Sputnik que "à medida que a guerra no sul continua e se expande, a economia, já completamente exausta, especialmente quando se trata do setor público, está sendo arrastada ainda mais para o desconhecido."
Observando que a guerra aprofundou a crise existente e que não é mais possível falar sobre crescimento econômico ou prosperidade nos setores de produção, Salam disse que a recuperação de milhares de terras agrícolas queimadas por Israel "custará ao Estado bilhões de dólares".
"O setor de turismo sofreu um declínio sério e indefinido durante a alta temporada, pois muitas pessoas evitam viajar para o Líbano. Além disso, a força de trabalho fugiu para o exterior e não há oportunidades de emprego no país."
Salam observou que o Líbano só tem reservas de alimentos suficientes para três meses e que se os portos aéreos e marítimos forem atingidos e o Líbano for bloqueado, isso privará os cidadãos de alimentos.
O ministro ainda declarou que aqueles que dizem que o Líbano pode suportar essa situação por mais de um mês estão revelando sua ignorância.
"A guerra pode levar o país de volta à idade da pedra e arrastar os libaneses para um lugar escuro e perigoso. O setor bancário está em um estado permanente de paralisia e a taxa de câmbio está sujeita a sérias flutuações."
"O ministério tem um plano que pode ajudar os libaneses a sobreviver no caso de uma possível guerra, mas para isso precisará de financiamento internacional", acrescentou.